sábado, 14 de janeiro de 2012
Os quatro principais desafios para o transporte sustentável nas grandes cidades
A Embarq Brasil, empresa de assessoria para problemas em mobilidade e transporte, definiu os principais desafios a serem trabalhados:
1. Desestimular o uso do carro: foi uma das soluções encontradas por capitais europeias para melhorar o trânsito. As mudanças incluem a eliminação de vagas de estacionamento na região central, estimulando e oferecendo outras alternativas para as pessoas se locomoverem, e taxação de congestionamento (taxa cobrada como forma de reduzir o tráfego, usada para investir no transporte público);
2. Melhorar o transporte público: criação de um Bus Rapid Transport (BRT), similar ao “sistema de canaletas” aplicado em Curitiba (vídeo abaixo). Nesse sistema o ônibus tem faixa exclusiva e separada do restante do trafégo, a ultapassagem é permitida, a passagem é paga fora do veículo e os terminais de embarque e desembarque facilitam a integração entre as linhas.
Assista ao vídeo Curitiba Verde, um verdadeiro exemplo!
3. Estimular o transporte não-motorizado: construção de calçadas bem pavimentadas para pedestres, ciclovias e estacionamentos para bicicletas nos principais acessos dos estabelecimentos e terminais de transporte coletivo.
4. Desenvolvimento urbano orientado pelo transporte: é possível direcionar o local onde a cidade cresce construindo corredores de alta capacidade e velocidade nas áreas para onde se deseja expansão.
(Blog Atitude Sustentável)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Ipea divulga pesquisa sobre mobilidade urbana no Brasil
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou no final de 2011 o resultado de uma pesquisa que indica que o número de veículos usados para transporte individual no Brasil cresce cada vez mais: o número de usuários de carros cresceu 9% ao ano, enquanto o número de motocicletas cresceu 19%. Enquanto isso, a porcentagem do uso de transporte público foi de 68% para 51% do total de viagens motorizadas.
A pesquisa também indica que no país existem 15 carros para cada 100 habitantes. Para o Ipea, a expansão da frota é causada principalmente pelos baixos preços dos veículos no país.
O levantamento indica também que cerca de 200 doenças estão associadas aos poluentes veiculares liberados na atmosfera, sendo o gás carbônico o mais prejudicial.
Como soluções, o comunicado aponta o incentivo no uso do transporte público e de veículos não poluentes, como as bicicletas.
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