terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Como a bicicleta pode nos salvar?

Tem um site muito bacana na internet, o Healthcare Management Degree (HMD), que trata de uma série de tópicos sobre a gestão de saúde. Para quem não sabe, a área é alvo de cursos de graduação – e pós-graduação - e tem muita gente que procura se diplomar no assunto. O portal auxilia as pessoas que vão atrás dessas informações, falando sobre os cursos, as carreiras disponíveis, entre outras.

O site disponibilizou um post muito interessante sobre as bicicletas, descritas como “a chave de duas rodas para um mundo e uma saúde melhor”. Eles se baseiam nos Estados Unidos, que, segundo eles, é um país que vive em cima das quatro rodas. Atrás somente do tabaco, as doenças causadas por inatividade – o famoso sedentarismo – são a principal causa de mortes nos E.U.A. Algumas cidades passaram a adotar as bikes e começaram a investir nessa ideia. Vamos a alguns dados.

  •  90% dos americanos dirigem para ir ao trabalho e apenas 0.6% andam em suas bicicletas.

O grande problema é que a maioria das viagens de carros percorridas pelos cidadãos daquele país possuem menos que duas milhas (aproximadamente 3,2 km – uma distância REALMENTE pequena)
  •  Automóveis são responsáveis por 50 a 90% das emissões de gases poluentes.

Consequência: 15% de todos os casos de asma estão relacionados ao fato das pessoas morarem perto das principais estradas e vias de circulação.

Digamos que você passe a adotar a bicicleta no seu dia a dia. Quais o principais benefícios (para você e para o planeta)?
  •  No lugar de um único carro, cabem vinte bicicletas.
  •  Um estudo feito na França comprovou que as bikes são 50% mais rápidas que os carros durante a hora do rush.
  •  Pedalar 30 minutos/dia equivale, em média, a $544 dólares não gastos com despesas médicas. (com a cotação de hoje, isso dá um montante de R$1.011,84 centavos)

O modelo europeu

O continente incentiva – e muito! - a população a ir andando ou pedalando. Sabe como? Tornando o carro uma alternativa inconveniente. Na Europa, um galão de gasolina (o equivalente a 4,5 L) é mais que o dobro do preço dos Estados Unidos. Ir ao trabalho pedalando é mais barato e eficaz. Para esse sistema funcionar, o Brasil precisa investir mais em infraestrutura cicloviária, segurança, incentivos e cidadãos dispostos a levar este projeto cada vez mais longe!



Por último, e de extrema importância, a obesidade é um grande problema nos EUA. Para os 31% da população que enfrentam o problema, apenas 0,1% dos americanos andam de bike.  Na Holanda, por exemplo, 10% sofrem de obesidade, enquanto 25% fazem uso do meio de transporte.

Está mais do que na hora de agir e acreditar que através de nossos atos podemos reverter a situação. A mudança começa em nós.

Para ter acesso ao post do HMD, basta clicar aqui.

Aproveite seu dia.
Vá de RioSouth.

(Imagens: Crédito HMD)


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